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Mil Razões...

O quotidiano e a nossa saúde emocional e mental.

O quotidiano e a nossa saúde emocional e mental.

08
Jun15

O tempo não é dinheiro (Dinheiro – 10)

Publicado por Mil Razões...

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Foto: Reading Girl – Kathrym Bennett

 

Já agradeceu hoje por tudo o que tem e que milhões de pessoas não têm?

Já agradeceu o ar que respira? Pois se respira ainda está ligado ao invisível fio da vida.

Já agradeceu pelos olhos que lêem este texto?

Pela paz que reina neste país permitindo que passeie na sua rua sem uma bomba por companhia?

Já agradeceu pelo meio de transporte que o leva até ao seu destino e que o protege do frio ou do calor?

Já agradeceu pelos alimentos que ingere? Pela água que consome?

Já agradeceu o facto de alguém neste planeta gostar de si de verdade? Porque há sempre alguém que gosta de nós de verdade.

Já agradeceu pelo dom da vida? É que milhões de pessoas lutam neste momento por mais um tempinho de existência…

O maior bem da vida não é o dinheiro! Não existe dinheiro que pague mais uma inspiração.

O tempo… talvez o tempo seja o nosso bem mais valioso, pois permite a transformação, a aceitação, a possibilidade que transmutar o que hoje é desafiante para algo estimulante.

Talvez sejamos muito ricos… porque ainda temos tempo…

 

Sara Almeida

 

05
Jun15

Prisão ou liberdade? (Dinheiro – 9)

Publicado por Mil Razões...

AtrásDeDinheiro-PetrKratochvil.jpg

Foto: Atrás de dinheiro – Petr Kratochvil

 

Dinheiro, carcanhol, pilim… São várias as designações desse motor de uma sociedade (cada vez mais) capitalista. É a nossa moeda de troca e, às vezes, até de crenças: pensamos, irremediavelmente, que nos salvará a vida. Mas quando em excesso, algo se perde… algo de humano. Perde-se a (pouca?) humanidade que ainda nos resta. As pessoas mais ricas acabam por se fazer valer da sua influência financeira para ocultar todo o tipo de perversidades, sejam elas morais, sociais económicas, políticas… O dinheiro anda sempre de mãos dadas com o poder político. Há, inclusive, estudos demonstrativos de que quanto maior a riqueza, valores como a compaixão, bondade e empatia vão diminuindo. A vaidade toma-lhes o lugar. Quem pouco tem, arranja maneira de encher mais os bolsos; quem já tem muito, quer sempre mais. Torna-se um ciclo vicioso (queremos viver nele?!).

Não posso ser hipócrita: traz felicidade? Não sei… Mas ajuda em muita coisa. Quem não gosta de ter um sítio para morar e o que comer? Chegar ao fim do mês e saber que tem como fazer face às despesas? Seria utópico viver no mundo onde este não existisse… se não fosse esta a moeda de troca seria outra, com certeza, baseada (quase) nos mesmos princípios. Pensar que chega fazer o que gostamos, não é suficiente… É bom e motivador ser recompensado pelo trabalho, por aquilo a que damos o litro todos os dias. Dadas as circunstâncias, hoje em dia, nem sempre é assim… e a sensação de frustração cresce. Ter o suficiente para começar a ser independente, para não voltar todos os dias ao quarto da filha-família, à casa que não é nossa, conseguir desenvencilharmo-nos sozinhos… sem incomodar os pais, não depender deles até sabe-se lá quando…

Mas é também necessário que não nos tolde os sentidos, que o dinheiro – ou melhor o poder que vem associado ao dinheiro – não nos suba à cabeça, não nos torne prisioneiros dele. Para todos os efeitos não somos somente números (ou não deveríamos), somos gente! E é preciso não esquecer a humanidade que ainda resta em cada um, num todo que ainda acredito existir…

 

Sandra Sousa

 

03
Jun15

Uma materialização de energia (Dinheiro – 8)

Publicado por Mil Razões...

River-CharlesRondeau.jpg

 Foto: River – Charles Rondeau

 

Nos dias que correm, escrever sobre dinheiro torna-se algo complicado: que o dinheiro não é o mais importante já todos ouviram muitas vezes, mas quem se debate pela falta dele, com custo, a cada dia, frisará arduamente que tais palavras são bonitas mas que a vida é cruel e que a realidade é dura. É um tema delicado.

Todos sabemos que é importante contar, planear minimamente; lançar um olhar ao futuro para precaver o que venha. Não gastar mais do que se tem, etc., etc. – mas então e quando o que se tem parece não ser, de todo, suficiente?

Nesta confusão de mundo em que vivemos, que, aparentemente, roda em volta de dinheiro a cada dia, sinto agora não saber nada sobre o tema, não ter absolutamente nada para dizer.

Enfim – obviamente que não tenho soluções, mas tenho uma perspetiva. O dinheiro é uma forma de troca; uma materialização de energia. Como energia que é, deve apenas fluir – muito ou pouco, enquanto for e vier e fluir com desapego, manter-se-á algum tipo de equilíbrio.

Parece-me inútil discutir necessidades de cuidado, ou moderação a ter com o dinheiro. O que acredito, independentemente disso, é que é bom olhá-lo com alguma calma e confiança. É saudável. O dinheiro é uma materialização de energia; vai fluindo, como um rio. Que flua, então, a seu ritmo – com calma, com confiança; e nós estaremos cá procurando que a água não evapore e que o rio continue sempre, sob o sol, a correr no seu curso.

 

Isabel Pinto

 

01
Jun15

Sex appeal (Dinheiro – 7)

Publicado por Mil Razões...

OldtimerUndSexyFrau-GerhardLipold.jpg

Foto: Oldtimer und sexy frau – Gerhard Lipold

 

Começo por levantar-me respeitosamente e fazer uma ligeira curva com o tronco, baixando a cabeça, num sinal de reverência: vamos falar de dinheiro e o respeitinho é muito bonito.

Francamente, receio não ter suficiente perspetiva histórica para poder fazer comparações, dizendo, talvez, que atravessamos tempos em que o dinheiro ordena. Atravessamos?! As travessias, penso que hão de ter um princípio e um fim; aqui o princípio, poderemos localizá-lo aquando da conceção e criação do dinheiro ou o constante alastrar da sua utilização pelas diversas (todas?) civilizações, contribuindo até para a sua progressiva uniformização planetária. Mas, e o fim? Pois é, não se vislumbra... Quanto muito o dinheiro poderá tender para acabar enquanto matéria, no entanto com a sua progressiva desmaterialização, mais presente e mais importante e determinante se vai tornando para nós.

Quem é rico? O que é ser rico? Quem é importante? Com que meios se viaja para longe ou por períodos prolongados? De avião ou de barco, não é? E como é que se consegue espaço para as pernas ou cabine com escotilha e vistas para o exterior? Foi, pacientemente, respondendo dinheiro? Parabéns!

Voltando à questão da travessia, lembram-se? De facto, não, isto não me parece uma fase, o dinheiro está para durar (dizer que está também para lavar não deixa de ser uma tentação), alastra para todo o lado e é cada vez mais a medida de todas as coisas. Portanto não terá fim, teve o seu big-bang e depois não parou de se expandir.

Para terminar, que tempo é dinheiro, e respigando para aqui outro assunto também, digo eu, muito importante e presença perene nas nossas vidas: o dinheiro até empresta às pessoas aquilo a que os ingleses chamam de sex appeal (ou, olhando para a outra face da moeda, subtrai, quando escasso, ausente)!

Aqui ficaram os meus €0,05 sobre o assunto...

 

Jorge Saraiva

 

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